Reverenciando os ancestrais!

Somos frutos do encontro de um homem e uma mulher. Nossos pais são nossos ancestrais mais próximos.

Somos gratos pela vida que veio deles e os tomamos no coração.

Tomar os pais é coloca-los no coração, aceitar como eles são. Conciliar com nossa origem. Transcender a exigência de perfeição e reconhecer que recebemos deles o suficiente e o mais importante, a vida.

O que nossos pais não nos deram é o que nos torna mais fortes. Eles são os pais certos para nós, quer tenhamos uma família funcional ou disfuncional.

Aceitar os pais é aceitar a vida, a realidade. Se julgo, enfraqueço. Quando aceito como eles foram, aceito Deus também, está tudo certo.

Quando olho para os meus pais e “tomo” a vida através deles, vejo atrás dos meus pais, os avós paternos e maternos, os bisavós, os tataravós... o meu olhar se amplia e assim, ampliado, o meu olhar se torna menos exigente e percebo que eles não poderiam ser diferentes do que foram, que eles também foram filhos, os avós também foram filhos..., os bisavós também foram filhos, histórias que se repetem....

Imaginem como foi a vida dos nossos ancestrais mais antigos, suas histórias de guerras, fomes, massacres, imigrações, doenças e carências mil. Fizeram o que deram conta de fazer.

Agora vivemos outros tempos. Um tempo que privilegia as emoções e cada dia surgem novas intervenções terapêuticas e terapias quânticas incríveis para o auto-conhecimento e para mantermos relacionamentos saudáveis e amorosos.

Com um movimento de profunda reverência, respeito, amor e sem julgamentos agradecemos a todos e dizemos Sim. Sim pela vida que chega até nós.

Imaginem as bênçãos e forças de nossas raízes indígenas portuguesas, africanas, espanholas, japonesas, italianas e de tantos outros países.

Um pouco de tudo e de todos está aqui no Brasil. Um caldeirão miscigenado, enriquecido com diferentes culturas, sabores e saberes.

Precisamos olhar com amor e respeito aos nossos ancestrais, deles recebemos as bênçãos e as forças, mas também, alguns emaranhamentos e pendências pelas suas atitudes equivocadas. Eles estavam a serviço de Algo Maior.

Quantos segredos e mistérios. Alguns nos são revelados e outros não nos cabem conhecer, apenas honrar e reverenciar.

Nosso papel é olhar sem julgamento a tudo que foi e como foi.

Se aceitamos o destino de todos, incluímos todos como foram, conseguiremos quebrar os padrões negativos e seguir com nossas vidas com leveza, livre de lealdades familiares, entregando o passado no passado e sendo protagonistas de nossas vidas.

Rosa Silvestre – Consteladora e ThetaHealer (16)997147206