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Relato de um atendimento: artrose

  • rosasilvestreconst
  • 24 de jul. de 2023
  • 2 min de leitura

Miranda (nome fictício), divorciada, viúva, mãe de 4 filhos, com 59 anos de idade trouxe a queixa de uma artrose nos ombros (direito e esquerdo), rompeu tendões, artrose nas mãos e dedos,artrose no joelho, ruptura do menisco do lado direito e dores no tornozelo direito.


Na primeira conversa Miranda trouxe um contexto de infância de humilhação, abuso físico e moral, sentimentos de vergonha, rejeição e abandono. Perdeu a mãe aos 8 anos e ficou entregue aos cuidados de uma avó severa e uma tia bem disfuncional e violenta, para não dizer cruel.


Todos seus sintomas revelavam um conflito generalizado de autodesvalorização, além de viver o amor interrompido com a perda precoce da mãe.


Durante infância, juventude e idade adulta vivenciou o conflito: “queria fazer algo e não podia” ou “não queria fazer algo e era obrigada a fazer”.


Numa sessão de thetahealing revisitamos sua infância, os sentimentos reprimidos e a raiva. Era o adulto acolhendo sua criança interior.


Com movimentos sistêmicos ela pode perceber o padrão dos seus ancestrais e que, algumas vezes, ela sentira ter repetido com seus filhos.


Numa dinâmica da Germânica Heilkunde, ela escreveu uma carta para cada parte do seu corpo através de perguntas da sua cabeça e a resposta de cada parte, conciliando com um novo olhar.


Ela entrou em contato do quanto foi obrigada a fazer algo que não queria, o quanto foi desqualificada, humilhada e o seu inconsciente guardou como verdade.


Diante do diagnóstico médico ela acreditava que teria que se aposentar e sua vida produtiva havia acabado para ser tomada pelas dores e desconforto.


É comum os prognósticos criarem impacto negativo, dramático e inesperado e acionar novos gatilhos e novos lugares para extensão do sintoma.


Voltando para nossa cliente, Miranda conseguiu rever o peso que sentia nas obrigações profissionais, as exigências e auto-cobranças que relembrava as recebidas no passado, desidentificando do que passou e se atualizando no aqui e agora.


Também foi trabalhado o sentimento de “não ser boa mãe”, mesmo que em doses bem menores, acabou repetindo a agressividade do seu sistema familiar. Mas revisitando cada gestação ela pode acionar sentimentos agradáveis e realizar o encontro da mãe adulta do presente com a mãe inexperiente do passado, uma profunda reconciliação afetiva.


Por iniciativa própria fazia anos que fazia academia e seguia as recomendações do seu fisioterapeuta. Havia deixado de dançar “dança do ventre” e estava nos seus planos retornar.


No seu depoimento final (tivemos 4 sessões), ela já não sentira mais dor (desde a primeira sessão), sentia mais leveza e recuperou ainda mais o bom humor que já trazia consigo, a espontaneidade e a alegria de viver.


Cada sintoma uma história, nada como ser protagonista da sua cura.

Mais reflexões sobre viver a vida com leveza no meu site: www.rosasilvestreconsteladora.com.br

Rosa Silvestre – Consteladora e ThetaHealer


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