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Quando os filhos se emaranham II

  • rosasilvestreconst
  • 23 de jan. de 2021
  • 2 min de leitura

Reconhecemos uma família disfuncional quando existe uma dificuldade de mostrar afeto, dificuldade transgeracional. Pais ausentes e distantes assim como foram os pais deles.

Os filhos se emaranham

Algumas famílias até conseguem demonstrar afeto mas, existe abuso de álcool, drogas e medicamentos. A criança é criada neste ambiente tóxico e repetem os pais na adolescência e vida adulta.

Os filhos se emaranham

De uma forma inconsciente os conflitos entre os pais são transferidos para os filhos que adoecem e até morrem para salvar seus pais. Eles ficam no meio deles.

Os filhos se emaranham.

Pode acontece dos filhos não ocuparem seu lugar de filhos, julgam e se sentem maiores que seus pais.

Os filhos se emaranham.

Os pais são infantilizados e chantageiam, aprisionam e capturam seus filhos, impedindo-os de irem para vida.

Os filhos se emaranham.

Os filhos, identificados com alguma pessoa do sistema não crescem e cobram dos pais tudo que julgam não ter recebido. Os pais ficam reféns e alimentam o ciclo da dependência mesmo que já sejam adultos.

Os filhos se emaranham.

Existem pais que reagem imaturamente diante da ingratidão dos filhos e os punem com maldição, desprezo e abandono.

Os filhos se emaranham.

O desamor impera, a rigidez congela os corações e fica excluído qualquer possibilidade de cura. Padrões que se repetem de geração a geração.

Pais e filhos emaranhados.

Como sair deste ciclo vicioso?

Geralmente um membro da família, também considerado um “buscador” se retira disso, sem julgamento, com amor e gratidão.

A cura deste sistema pode ser bem lenta, através da constelação pode-se ir nas origens mais antigas para incluir os excluídos, os desfavorecidos, os esquecidos do sistema, os doentes mentais e as tragédias que não foram significadas.

O essencial se revela, o sistema familiar é tratado e ressignificado. E o amor toma conta, só o amor cura.

Uma nova filosofia na vida se descortina e as mudanças vão acontecendo paulatinamente. Sem mágica e sem milagre.

Cada pessoa olha para sua vida, aceita tudo que foi como foi, entrega para o passado o que é do passado e se permite fazer diferente.

Pode então dizer: “Esta é minha família, despedaçada, disfuncional, complicada e sofrida. Eu faço parte, sou um deles, estamos conectados na dor e no amor.”.

Desta forma, sem julgamento e sem dó, com coragem e humildade, extrai a força e o essencial do sistema. Simples assim.

Rosa Silvestre – Consteladora e ThetaHealer (16)997147206


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