Quando os filhos crescem e ainda buscam aprovação dos pais! – Parte I

Filhos que não são aprovados, reconhecidos e apreciados pelo pai ou pela mãe, permanecem num estado infantil. Eles vivem um movimento interno perverso de rejeição e de dependência emocional.

Inconscientemente a rejeição do pai leva o filho a “mendigar” seu amor e sua atenção, numa relação doentia de carência, amor cego e dependência.

O filho cresce, fica adulto e continua a cobrar materialmente dos pais o que não recebeu, criando uma dependência financeira e uma postura infantil.

Ou, o filho cresce, fica adulto e próspero financeiramente, mas carente emocionalmente, buscando vivenciar muitos relacionamentos afetivos para cobrir o que não recebeu dos pais.

Alguns pais estão indisponíveis aos filhos, assim como os pais deles estavam indisponíveis a ele. Ninguém pode dar o que não recebeu.

A grande possibilidade da abordagem sistêmica é a oportunidade de quebrar este padrão de abandono e rejeição.

A grande força é estar no adulto, aceitar e concordar com os pais como eles são, para sair do estado infantil que julga, cobra, critica e lamenta.

Tomar os pais como eles são é compreender que recebeu o mais importante que foi a vida que veio através deles.

Ficar no adulto e no presente e se nutrir de auto-amor, auto-compaixão, auto-valor e auto-estima.

Todos possuímos recursos internos de curar nossa criança ferida, acolhê-la, sentir-se pleno para ser protagonista da sua vida.

(reflexões curso Amor na Nova Era de Simone Arroyo)

Rosa Silvestre – Psicodramatista, Consteladora e ThetaHealer – (16) 99714-7206