top of page

Quando o rosa se torna vermelho...

  • rosasilvestreconst
  • 23 de jan. de 2021
  • 2 min de leitura

Sou antiga, hoje percebo que existe menos hipocrisia quanto a permissividade ao álcool e ao cigarro comum, em comparação às drogas ilegais. Concordo com isso.

O efeito devastador do alcoolismo fica na frente das pesquisas. Assim também, como os antidepressivos e ansiolíticos que se tornaram uma bengala para muitas pessoas.

Os laboratórios agradecem e os dependentes ficam à deriva. Mas, a maconha devasta a motivação para viver a vida e traz acomodação mórbida para alguns de seus usuários crônicos, provoca a síndrome de desmotivação.

Décadas de 1990 também era assim. Fiz uma especialização na Universidade de Brasilia, e do meu TCC em Psicopedagogia, escrevi um livro “Prevenção de Drogas nas Escolas: uma abordagem psicodramática” pela editora Papirus, em 1997.

Ainda não conhecia Constelação Familiar, mas acreditava no enfoque sistêmico e na necessidade de incluir a família no processo preventivo.

Constatei dois caminhos dos usuários de drogas:

1. O primeiro é do autoconhecimento e espiritualidade: “quando a pessoa percebe que o “rosa” deixou de ser “rosa” e corre o risco de se tornar “vermelho”, isto é, quando o consumo deixou de ser recreativo, se tornou problemático e começou a afetar a vida pessoal, familiar e profissional. A pessoa buscadora diz basta. Ela busca terapias alternativas, constelação familiar, hipnoterapia, tethahelling, terapia clássica, tudo para chegar à verdadeira causa da sua compulsão.

2. O outro caminho é o “fundo do poço”. Chegar ao fundo do poço significa adoecer por completo, chegar a um total desleixo com a vida, total entrega aos prazeres de “ter” e aos desprazeres de não “ter”. A dependência está instalada. Tudo é negligenciado, mascarado e entorpecido. A pessoa fica congelada, estagnada e infeliz.

Hoje, estudando a filosofia de Bert Hellinger minha compreensão se alargou muito.

Bert Hellinger esclarece que dependência às drogas é uma forma de querer morrer pelos pais ou por um deles. A droga é um substituto ao pai, denuncia algo que está faltando, geralmente é o pai. Com o pai e a mãe nos sentimos completos.

Uma boa solução seria aceitar e tomar o pai como ele foi e como ele é, de verdade, perceber que atrás do pai existe toda uma ancestralidade e algumas exclusões. Numa constelação isso se revela e se apazigua, trazendo a cura.

Uma estratégia sugerida é que toda vez que beber, diga para si mesmo “Eu bebo você papai”, se fumar diga “Eu fumo você papai”. “Você está em mim, eu tomo você do jeito que você é”

A cura requer sair do amor infantil e ir para o amor maduro. Tomar os pais e dizer SIM. Assim é.

Rosa Silvestre – Consteladora e ThetaHealer (16)997147206 -


ree

 
 
 

Comentários


©2020 por Rosa Silvestre Consteladora ThetaHealing. Orgulhosamente criado com Wix.com

bottom of page