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Quando o casamento acaba I

  • rosasilvestreconst
  • 23 de jan. de 2021
  • 3 min de leitura

Quando o casamento acaba sempre se busca razões e culpados.

Na realidade, ambos precisam tomar 50% da responsabilidade.

A abordagem de Bert Hellinger mostra dinâmicas bem profundas e inconscientes que impedem o fluir do amor, por exemplo, quando:

· Não existe um bom equilíbrio de troca:

A troca aprofunda o amor, um dá, o outro recebe, em seguida dá um pouco mais e assim sucessivamente.

Se isso não acontece, há desiquilíbrio e conflitos surgem.


· O casal ou um deles rejeitam seus pais:

A primeira relação de amor é com nossos pais.

Se o filho rejeita, critica e julga seus pais, ele rejeita, critica e julga a si mesmo.

Tudo tem uma matemática perfeita, existe Algo Maior, uma consciência espiritual regendo nossas vidas.

Enquanto o filho não diz “Sim” para seus pais, para sua origem, para tudo que foi, ele permanece vítima e criança.

Enquanto não resolver internamente os sentimentos difíceis em relação aos pais, não ficará disponível para relacionamentos afetivos.


· O casal ou um deles dão prioridade mais para sua família de origem do que para a família atual.

Isso acontece quando o filhinho da mamãe ou a filhinha do papai não souberam dizer “não” para seus pais.

Existe um movimento interno de dizer “Sim” para os pais como eles são, com suas humanidades e imperfeições, mas também precisam dizer “não” com respeito, para não serem capturados pelos pais.

Filhos ficam presos aos pais, ou por culpa ou por não terem sido gratos, ou por não dizerem o não, deixam que seus pais interfiram no seu casamento, causando a separação.

A mulher precisa renunciar ao primeiro amor que é o pai e o homem renunciar ao primeiro amor que é a mãe. Ambos adultos ficam disponíveis para um relacionamento saudável.


· O casal ou um deles se casam, mas ficam capturados, tentando salvar os pais ou um dos pais.

Existe um movimento chamado parentização, em que os pais se colocam menores do que os filhos e exigem que sejam cuidados. Isso fere a ordem do amor chamada hierarquia.

Pais cuidam, filhos são cuidados, a não ser na velhice quando os filhos precisam assumir as fragilidades dos pais idosos.

Caso contrário, os filhos são capturados e impedidos de viverem suas vidas e relacionamentos porque ficam na família de origem.


· O casal ou um deles colocam a paternidade em primeiro plano em relação ao próprio casamento:

É normal quando os filhos nascem que o casamento seja um pouco esquecido.

A criança vai crescendo e o casamento volta a ficar em primeiro lugar.

Esta postura traz muitos benefícios para os filhos. Filhos amam sentir o amor entre seus pais.

Os pais precisam resgatar seus momentos a sós e sua cumplicidade.


· O casal ou um deles estão emaranhados com histórias de insucessos de relacionamentos com suas famílias de origem:

Existem memórias ancestrais que atuam energeticamente em seus descendentes.

As dificuldades não são só nossas, são do nosso sistema, repetimos padrões e situações não resolvidas no passado.

Estamos emaranhados com histórias que desconhecemos como abandonos, abortos, guerras, imigrações, perdas precoces.

Numa constelação podemos olhar para o essencial com respeito e nos desidentificarmos de algumas histórias difíceis


· O casal ou um deles estão identificados com algum excluído de gerações passadas:

Existe uma ordem do amor chamada pertencimento. Todos no seu sistema familiar pertencem.

Quando ocorre uma exclusão, pode ser que um descendente se identifique com o excluído e se comporte como ele.

Só uma constelação pode mostrar onde a pessoa olha, para que a história seja ressiginificada e o excluído seja incluído com amor e respeito.


· O casal ou um deles rejeitam a família do companheiro ou companheira. Quem se casa, também se casa com o sistema familiar do outro:

Geralmente os casais se escolhem pela mesma vibração e por comunidade de destinos.

Quando a mulher escolhe seu companheiro, atrás dele vem todo seu sistema famillar.

Quem tem relação madura com seus pais, também terão com seus sogros.

O sogro e a sogra é figura potencializada daquilo que não se resolveu com seus pais.

O casamento acaba quando um ou outro rejeita o sistema familiar do companheiro.

Segundo Renato Bertate, os relacionamentos estão a serviço de curar dinâmicas internas dos sistemas familiares.

No encontro que se origina pela atração e química sexual, existe também o amor, como também, dinâmicas ancestrais que atuam.

Ninguém vive sozinho, sem uma dinâmica familiar sistêmica por trás, diz Renato. Não existem culpados, quem busca culpados não encontra solução.

(reflexões retiradas de Bert Hellinger, Renato Bertate e Simone Arroyo (curso Amor na Nova Era).

Rosa Silvestre – Consteladora e ThetaHealer (16)997147206



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