Quando as noites escuras ofuscam os dias claros!
- rosasilvestreconst
- 5 de mai. de 2021
- 2 min de leitura
Escrevi este texto nesta madrugada sem saber do triste desfecho do ator Paulo Gustavo.
Meu anjo dos sonhos me acordou com este título acima: “quando as noites escuras ofuscam os dias claros”.
Quem nunca tremeu nas bases quando foi surpreendido com alguma notícia ruim sobre o estado de saúde seu ou de alguma pessoa querida?
Todos os dias e noites, em algum lugar do planeta, alguém está recebendo uma notícia desagradável.Ronda o desencanto e a desesperança.
Na atual conjuntura a notícia mais comum é o diagnóstico positivo para covid e a instabilidade que esta notícia traz.
Neste momento, a pessoa envolvida e seu entorno entram num campo de conexão com o coletivo, com a dor e sofrimento de mais de quatrocentos mil pessoas falecidas, suas famílias e amigos.
As reações variam de pessoa para pessoa, existem as que choram compulsivamente, outras silenciosamente, outras entristecem e algumas se enclausuram, passam pela negação, raiva e medo.
A melhor reação é a conexão com o divino, é o dizer SIM numa torcida insistente de que tudo acabe bem, sem sequelas, hospital ou internação.
Como somos pequenos! Como precisamos de humildade para reconhecer que tudo está a serviço de Algo Maior.
Mesmo sabendo que Vida e Morte são os lados de uma mesma moeda, entramos num embate quando escolhemos permanecer na vida.
Até aceitarmos a vulnerabilidade humana ou a insustentável leveza do ser, nós bradamos de alto e de bom tom: por favor... por favor...
Meu pai muito sábio conversava com a Morte e pedia prorrogação de mais dois anos, até que um dia, abatido e cansado com seus quase 99 anos disse SIM e partiu como um passarinho.
Hoje vivemos com este invisível vírus que sorrateiramente surpreende as pessoas e numa grande velocidade vai devastando seu organismo. Contamino? Sou contaminada? Máscara, isolamento, quarentena?
Hospitais lotados? Como será que seu organismo vai reagir? Será fatal? Será doído? Será leve? Ficará em isolamento domiciliar? Será internado? Quantas dúvidas!
Quem nunca viu ou viveu esta cena? Tomara que nunca presenciem, mas acredite, se não presenciou, você é um sobrevivente.
Somos vítimas? Não, somos co-responsáveis pela má distribuição de renda, pela devastação da natureza, pelo consumismo desenfreado, pelo capitalismo selvagem, pelo materialismo, pela poluição, pela corrupção e por tantas outras desditas não ditas.
Respeito e responsabilidade para enfrentar os desafios com sabedoria.
Somos responsáveis por toda desconexão com o sagrado que habita em nós. O que fazemos com as coisas que nos acontecem? Quanta sabedoria e profundidade podemos extrair das dores e das crises?
Cabe a cada um de nós assumimos o “EU SOU”, a divindade que está dentro de nós, que aponta luzes, soluções, desconstruções e novos renascimentos.
Enfim somos crianças de Deus, vindas da quinta dimensão para desenvolver virtudes, aprender a Amar e a vivenciar o “EU SOU”.
Façamos a nossa parte! Vivamos os dias claros mesmo em noites escuras!
Mais reflexões sobre viver a vida com leveza no meu site: www.rosasilvestreconsteladora.com.br

Rosa Silvestre – Consteladora e ThetaHealer






Adorei o seu texto, tao profundo e claro, como as águas que correm pelo rio da vida, da morte, dos encontros consigo mesma, das despedidas de si mesma !