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Ordens do Amor!

  • rosasilvestreconst
  • 23 de jan. de 2021
  • 3 min de leitura

“As Ordens do Amor são forças dinâmicas e articuladas que sopram e revoluteiam em nossas famílias ou relacionamentos íntimos. Percebemos a desordem que sua turbulência nos causa como as folhas percebem o redemoinho - sob a forma de sofrimento e doença. Em contra partida, percebemos seu fluxo harmonioso como uma sensação de estar bem no mundo.” Bert Helling


Existem três ordens: pertencimento, equilíbrio e hierarquia.

Pertencimento – esta ordem do amor diz que todos os membros do grupo familiar permanecem nele, mesmo além da morte. O grupo familiar inclui os vivos, mortos, a segunda, terceira até quinta geração. Se um membro se perde no grupo familiar porque recusaram o pertencimento ou o esqueceram, existe uma força irresistível para restaurar sua integridade. Faz com que o membro perdido seja revivido e representado por outro mais jovem através de uma identificação. É um processo inconsciente e recai sobre crianças que surgiram depois. Membros inocentes são induzidos a responder por membros culpados como uma pressão irresistível para restaurar a integridade perdida e compensar a injustiça cometida. A compensação positiva acontece quando os mais novos aceitam e honram os mais velhos, apesar do que tenham feito de bom ou de mau no passado, desta forma os excluídos recuperam o direito de pertencer e em vez de nos atemorizar nos abençoam. Todos se sentem inteiros e plenos.

Equilíbrio – tudo na vida tem equilíbrio entre o dar e o receber, tanto para coisas boas como para más. Numa relação de casal, por exemplo, se o marido deu algo bom e a mulher retribui com outro bom, sem ultrapassar a compensação, passa a ter equilíbrio para iniciar outra rodada de trocas. Se um se limitar a receber, o outro, apenas dar, pode perder a vontade de dar, como o outro também de só receber. A medida de quem dá deve ajustar-se à medida de quem recebe e vice-versa. Quando um parceiro fere, magoa, trai o outro, a vítima precisa fazer ao outro algo que traga dor semelhante ou exigir algo difícil dele. Mas, se a vítima for boa e não conseguir ser má, não existe compensação e a relação fica ameaçada (relação santo/diabo). No entanto, se a vítima faz uma afronta um pouco menor, a ordem do amor pode ser restabelecida e a relação retomada e continuada. Mas, se insistirem na troca no mal, o caminho será desgraça. O sucesso de uma relação ocorre se conseguirem transformar uma troca no mal para uma troca no bem, incrementado de muito amor.

Hierarquia-existe uma ordem familiar que deve ser respeitada. Quem vem primeiro é o maior. Estes lugares precisam ser respeitados sem julgamento ou valorização, apenas devem ser percebidos como são. Os pais ficam á frente dos seus filhos, o pai em primeiro lugar e a mãe em segundo, no sentido horário a ele. O fluxo do dar e receber não podem ser invertidos ou mudados de direção. Os filhos sempre se subordinam aos pais. Os pais dão a vida aos filhos, faz parte da ordem do amor que o filho tome a sua vida tal como os pais a dão e que tome seus pais, como eles são, sem outro desejo ou recusa ou medo. É um ato de humildade este assentimento à vida e ao destino, a tudo que haja de leve e de pesado desta família. Um exercício que confirme a aceitação desta lei da hierarquia é o de nos ajoelharmos diante de nosso pai e de nossa mãe, estendendo as mãos com as palmas voltadas para cima e dizermos: “Eu lhes presto homenagem pelo presente da vida. Eu tomo você como meu pai, sou o filho certo para você. Você é grande e eu sou pequeno, eu tomo você como meu pai.” Quem realiza este ato internamente fica em paz consigo mesmo e sente-se certo e pleno, mas se ocorre a recusa por receio de infiltrar algo de mau que receiam, por exemplo, alguma deficiência ou culpa do pai ou da mãe, esta pessoa se fecha a receber o lado bom dos pais e não aceitam a vida na sua totalidade. Quem rejeita seus pais rejeita a si mesmo, sente-se vazio e irrealizado. Quando o filho infringe a hierarquia , ele se pune com o fracasso e o declínio, sem tomar consciência da culpa e da conexão. O filho presunçoso julga que está certo, mas como fere a ordem do amor. paga o preço com sua infelicidade.

Quando vivemos em sintonia com estas ordens do amor, a vida flui, isto é, o fluxo do amor flui.

Rosa Silvestre – Consteladora e ThetaHealer |(16)997147206


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