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O olhar sistêmico no processo de adoção!

  • rosasilvestreconst
  • 23 de jan. de 2021
  • 2 min de leitura

O olhar sistêmico contempla a criança, os pais biológicos e os pais adotivos, sem exclusão.

Um processo de adoção acontece quando se esgotaram todas as alternativas de deixar as crianças com os pais naturais ou com a família destes pais (lado materno e paterno) ou com as famílias tutoras (aquelas que temporariamente cuidam da criança até que os pais biológicos possam assumir, muito raro hoje em dia).

Passados por todas estas etapas acima, a adoção por terceiros pode beneficiar a todos, principalmente a criança.

Quando os pais adotam para atender suas próprias necessidades e se acham superiores aos pais biológicos, o filho inconscientemente despreza o que recebem deles e se solidariza com seus pais naturais. A adoção tende ao fracasso, dor e sofrimento.

Pelo contrário, quando os pais adotam porque sentem necessidade de compartilhar algo que receberam da vida e de seus pais, possuem muito amor e querem se doar, eles se disponibilizam a continuar o trabalho dos pais naturais, os colocam no seu coração sem crítica ou julgamento e reconhecem que são os segundos na vida da criança, os primeiros são os seus pais naturais. A criança passa a ter dois sistemas familiares, a dos seus pais naturais e a dos seus pais adotivos.

Numa constelação, muitas vezes, a criança precisa se conectar com seus pais biológicos para se despedir desta família e dizer a eles: “eu devo a vocês a minha vida, eu sou grata, mas agora eu sigo a minha vida” ou pode ser, que o que dá força e liberdade seria ela transitar nos dois lados, mas cada caso é um caso e cabe ao facilitador ter a humildade e a coragem de revelar o que o campo está mostrando naquele momento e onde está a boa solução para a criança.

Às vezes os pais naturais entregam seus filhos para adoção porque querem proteger a criança de seus destinos pesados, outras são resultado de um processo judicial, mas na maioria das vezes o fazem por amor com muita dor e sofrimento, sendo assim, na maioria dos casos a criança continua vinculada aos seus pais.

Bert Hellinger afirma que toda criança tem o direito de saber quem são seus pais biológicos. Quando recusamos esta informação pode surgir atos de desconfiança e reações agressivas. Mesmo com o intuito de proteger a criança do sofrimento, o resultado traz uma revolta maior.

Pode parecer ameaçador para os pais adotivos dar a liberdade para seus filhos conhecerem seus pais naturais, mas quando fazem isso, na maioria das vezes, são recompensados com o afeto da criança, ela se sente muito respeitada e se fortalece com amor e a gratidão, mas sempre realçando, cada caso é um caso.

Através da constelação é possível olhar para estas questões e reconhecer o que é melhor para a criança, porque tudo está a serviço da vida e do amor.

(Reflexões retiradas de Bert Hellinger e Renato Bertate)

Rosa Silvestre – Consteladora e ThetaH

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