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Estamos mulheres!

  • rosasilvestreconst
  • 6 de mar. de 2021
  • 2 min de leitura

Na pré-história, antes da domesticação dos animais reinava o matriarcado, reinava o tempo das deusas.

Estudos antropológicos recentes concluíram que os primeiros hominídeos não eram predadores brutais e cruéis e nem arrastavam suas mulheres pelos cabelos.

Pelo contrário, eram sociáveis e alegres, vivendo em sociedades nômades centradas em mães e crianças e com homens e irmãos em torno delas com objetivo de preservação da espécie.

Homens e mulheres tinham relação amistosa, o mesmo tamanho e o mesmo valor.

As relações sexuais eram casuais, se uma mãe morresse, as outras mulheres cuidavam de seus filhos.

As mulheres eram responsáveis pela coleta e distribuição de alimentos. É provável que tenham sido elas, as primeiras a desenvolverem a tecnologia da pedra lascada, que permitia descascar, pulverizar e despedaçar frutos, isto é, realizavam o primeiro processamento de alimentos.

As mulheres inventaram e fabricaram cestos, importante instrumento para os grupos se deslocarem dos lugares onde os alimentos eram escassos.

As mulheres coletavam alimentos para si e para o grupo. Nesta fase os homens desconheciam que também tinham a responsabilidade pela fecundação dos filhos.

As mulheres descobriram a arte de plantar os grãos férteis, que eram colhidos e plantados com as próprias mãos, foram as primeiras horticultoras com instrumentos manuais primitivos.

Com a domesticação dos animais, os homens perceberam o seu papel na fecundação dos filhos, perceberam que sobressaiam em força física, caçavam animais, aravam a terra e as mulheres ficaram na lide domestica, criando filhos como mão de obra necessária.

De lá para o patriarcalismo foi um salto, não precisamos lembrar que faz pouco tempo que temos o direito ao voto. Passamos pela exploração do trabalho feminino, pelo capitalismo selvagem e pelas discriminações.

Mas, nesta nova era, estamos vivendo a “síntese”, passamos pela “tese” (matriarcalismo), pela “antítese” (patriarcalismo) e chegamos na “síntese” de reconhecermos que somos iguais, que temos dentro de nós o masculino e os homens possuem o feminino também. Temos o ying e o yang.

Temos o privilégio de vivermos este tempo de igualdade, mesmo que ainda galgamos algumas conquistas em termos políticos e sociais, estamos na era do sagrado, do feminino sagrado e do masculino sagrado.

Honramos todas as dores do feminino e do masculino feridos, todas as injustiças, desqualificações e competições. Deixamos o passado no passado.

Carregamos dentro de nós a amorosidade, a intuição, a partilha e a generosidade. Carregamos a arte e a criatividade. Somos subjetivas sem perder a objetividade e formamos o par perfeito quando compartilhamos com o masculino saudável que foca no essencial e na ação, sempre se permitindo ser frágil e vulnerável, sem perder sua força.

Homens que dividem serviço doméstico, homens que cuidam dos filhos pequenos, que se reinventaram para tornar este planeta, mais justo, equitativo e próspero.

Temos o nosso dia “Dia Internacional da Mulhar” e o compartilhamos com este novo homem que surge, ambos vivendo e buscando uma evolução espiritual compatível com os novos tempos!

Namastê!

Rosa Silvestre – Consteladora e ThetaHealer


 
 
 

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