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Doenças: a partir do Dr. Humer e de Bert Hellinger !

  • rosasilvestreconst
  • 22 de jan. de 2021
  • 7 min de leitura

( Nova Medicina Germânica de Hamer, hoje chamada de Germânica Heilkunde e Constelações Familiares)

Parte I

Depois de perder um filho jovem num acidente, tanto Dr. Hamer como sua esposa contraíram câncer. Isso provocou no Dr. Hamer, a necessidade de buscar correlação entre doença e eventos traumáticos. Pesquisou e deu o nome de síndrome de Dirk Hamer (nome do filho).

Dr. Hamer acredita:

· que a doença não existe, o que existe são defesas corporais diante da maneira que percebemos os fatos da vida.

· Que a doença surge para nos alertar, para defender nossa sobrevivência, para olhar para algo que precisa ser olhado.

· Quem vive coerentemente de acordo com sua essência não tem espaço para doença.

Ele estudou mais de 40 mil casos de pacientes com câncer e concluiu que cada conflito estava relacionado com um órgão e com o surgimento de uma lesão no cérebro. Primeiro atingia a psique, em seguida cérebro, até atingir determinado órgão do corpo.

Aos 51 anos perdeu sua licença médica por ferir os princípios da medicina padrão e foi perseguido por autoridades alemãs e francesas.

Constatou que o cérebro dirige todas as funções do corpo, todos os órgãos, todos os tecidos e está conectado com todas as células.

Através da análise das tomografias, ele detectou pequenos círculos que a medicina não explicava e denominava artefatos. Estudando 100 mulheres com câncer, todas tinham o mesmo círculo na mesma onda do cérebro.

A partir daí criou as 5 leis biológicas:

1. Lei Férrea do Câncer - toda enfermidade é desencadeada por um choque agudo e traumático vivido em solidão. Percebeu em 100% dos casos, que todo choque produz rupturas eletrofisiológicas em área concreta do cérebro:

o Constatou que o tratamento deve começar pelo conflito. Nada mais eficaz que a Constelação Familiar para mostrar o que está por trás do conflito.

o Numa situação de carência financeira o cérebro manda informação para o fígado para garantir maior armazenamento de glicose, logo cria-se o tumor, porém se o problema for resolvido este tumor não cresce, fica encapsulado.

o Assim também no câncer, se o conflito for resolvido ele não passa para outros órgãos, não vira metástase e assim ocorre a cura.

o O câncer é um movimento de espírito para acordar a pessoa que, inconscientemente rejeita a vida e está na morte. Pode ter origem em gerações passadas e exige a renúncia de crenças arraigadas e excluidoras e padrões destrutivos. Geralmente são pessoas que não vivem sua essência, priorizam servir aos outros e sentem-se desvalorizadas. O câncer mamário pode ter origem no conflito mãe-filho intergeracional.

o O câncer vem para a pessoa olhar para si mesma, agradecer, sentir o que precisa mudar e o que precisa incluir. Quando a pessoa escolhe a vida, ela supera o sentimento de culpa e deixa de ser fiel a várias gerações, ela diz: “Para honrar vocês eu escolho viver o tempo que me resta, olho para a minha vida assim como ela é, recebo as bênçãos para fazer diferente, um dia eu morro também.”


2. Lei do caráter bifásico das doenças – toda doença tem duas fases. Numa tomografia percebe-se os que estão vivendo o conflito estão na fase ativa e as que já resolveram o conflito, fase de resolução.

o Primeiro resolve o conflito a nível psíquico, isso provoca uma mudança a nível cerebral até chegar a cura, a nível orgânico.


3. Lei do sistema ontogenético dos tumores e das doenças oncoequivalentes – existem três camadas embrionárias das doenças: endoderme, mesoderme e ectoderme, conforme o choque sofrido atinge uma parte do cérebro que aciona determinado órgão. Na fase ativa produz tumores, na fase de solução o cérebro novo preenche as necroses com vírus, bactérias e o cérebro velho reduz os tumores com o uso de fungos e microbactérias.


4. Lei sistema ontogenético dos micróbios – após a solução dos conflitos inicia-se a fase da reparação, atuam as bactérias e fungos que transformam o tumor. É fase da cura.



5. Lei da Quintessencia- cada doença faz parte da evolução da vida. Vem para tirar da morte. Em alguns casos a morte ajuda a colocar o sistema em ordem. Hamer compôs uma música para trabalhar com ondas cerebrais e ajudar no processo da cura. Mais uma estratégia para olhar para si mesmo, olhar para seu conflito e escolher a vida.


Parte II


Para Bert Hellinger a doença é um movimento do espírito para curar a consciência familiar, trazendo a inclusão dos excluídos e equilibrando o sistema.

Somos leais ao nosso sistema, as doenças físicas graves podem vir de três gerações que não tomam a mãe, avó e bisavó. Tem relação com a mãe.

As doenças mentais são três gerações com ausência de pai, tem emaranhamentos entre vítima e perpetrador, ligado a crimes ocultos na família.

Antes da doença surgir existe um conflito programante silencioso e sem sintoma anunciando um perigo de vida. Assim que surge uma situação de conflito desencadeante aparecem os sintomas.

A cura só se manifesta quando se descobre o conflito programante. Por exemplo, no caso do câncer de mama a escolha seria “tomar” a mãe, a avó, a bisavó, do jeito que são e que foram, aceitar e ficar no seu lugar de filho. A sua cura reverbera nos seus descendentes, a cura de um é a cura de todos.

Quando a geração não olha o dano, outra pessoa carrega pelo outro. As crianças adoecem no lugar dos seus pais, “eu por você”, no amor mágico, elas acreditam que podem salvar seu grupo familiar “Eu no seu lugar”. A criança interna ama mas, precisa sair do amor infantil para o amor maduro, para perceber que o seu sacrifício não pode salvar o outro, mas piorar com duas mortes, duas infelicidades. Exemplo nos casos de anorexia a criança interna diz para um dos pais “Melhor que eu desapareça no seu lugar” e nos casos de esclerose múltipla “Querida mãe, eu melhor que você”.

Numa Constelação Familiar, quando o campo nos mostra este amor mágico, cabe ao ajudante trazer luz ao amor desta criança interna que tem um amor que adoece e trazer frases de cura e de solução para sua alma: “Querido pai, mãe, irmão, seja quem for... Mesmo que você vá, eu fico, olhe-me com bons olhos se fico, vou fazer algo bom em sua homenagem, vivo um pouco mais e depois eu também vou”. Ou ...

“Querido...(seja quem for que está identificado) você está morto e eu viverei um pouco mais, até que chegue o meu dia, vejo a sua dor e o seu destino difícil, curvo-me diante de seu destino, você pertence, você é um de nós”

As crianças e os adultos com suas crianças internas, querem manter a coesão do grupo familiar chamando a atenção para os excluídos, quantas vezes numa constelação o campo mostra a indisponibilidade da esposa e mãe por estar identificada por algum acontecimento trágico do seu clã. Ou recebe um mandato inconsciente do seu pai, mãe, avós que diz: ”Você por mim”.

Sem ser regra geral, porque tudo é fenomenológico, foi-se percebendo nos trabalhos de Constelação algumas origens de certos sintomas, por exemplo:

Crianças com Transtorno Déficit de Aprendizagem com Hiperatividade (TDHA) estão olhando para um ou vários excluídos. Ou estão olhando para seus pais para salvá-los.

No fracasso escolar como a “disortografia” mostra uma ordem violada na família.

Na dislexia mostra vários abortos ocultos que precisam ser vistos.

No autismo alguém excluído secretamente, geralmente o pai.

Na fibromialgia cada dor é fidelidade a uma emoção bloqueada de um antepassado em uma situação de vingança ou expiação. Cada localização da dor representa um dano. Geralmente faz-se necessário várias constelações para olhar para cada parte atingida.

Na hipertensão arterial é uma fidelidade a um perpetrador e a uma vítima, sente-se oprimido, indeciso e fracassado. Mostra energia assassina e prepotência e não sabe o que fazer com isso.

Miomas são vínculos com bebês ou fetos excluídos que pedem sua reincorporação no sistema familiar.

Sinusiste são profundas tristezas, algo a ver com separação ou ameaça de separação grave. Conflito de algo que parece fatal e frontal.

Síndrome do Intestino Irritável, intolerância alimentar, tem intrincação com fatos trágicos, sentimento de impotência e perigo de morte, frequentemente trata-se de abusos sexuais.

Coluna vertebral tem a ver com não se sentir à altura, quer fazer melhor e não consegue, nas costas é uma depreciação ou falta de respeito a alguém ou a si mesmo. Na parte média alta das costas, carrega obrigações dos outros, na parte baixa lombar, tem que fazer as coisas, fica pesado, doído.

Depressão, sentimento de vazio por não “tomar” pai ou mãe, ou ambos, linha materna ou paterna interrompida.

Colesterol significa que conto apenas comigo, os outros me desapontaram.

Diabetes é a doença do medo, da repugnância e da resistência, muitos enredamentos a ser visto. Rejeição dupla por si próprio ou fidelidade a alguém do sistema “Mãe eu carrego sua culpa, eu carrego sua expiação” o açúcar ia adoçar a culpa mas se torna um veneno.

Doenças auto-imunes, anticorpos ao redor, “devo ser destruído para existir, para ser reconhecido”.

Tireoidite de Hashimoto está associado crimes acontecidos na história da família.

Transtorno bipolar é uma intrincação com uma situação com ancestral, o descendente sofre fases, da fase assassina da mania e outra fase depressiva que quer morrer.

Refluxo gastro intestinal, considera inaceitável o que recebe, nunca tem o bastante, necessita de mais afeto.

Stephan Hausner, especialista de constelações com sintomas e doenças enfatiza que a doença não é o problema mas sim, uma tentativa de solução. Traz alguns pensamentos orientadores como:

· A disposição do paciente em dizer Sim para a vida e assumir a responsabilidade pessoal. Aceitando nossos pais e antepassados com são e como foram. A história da família que nascemos é a nossa história.

· O amor primário da criança por seus pais, mesmo que sinta que algo lhe falte, ficar em sintonia com a vida que receberam, harmonizar-se com eles e assumir a responsabilidade por si mesmo, como adulto. Pode ser também o amor cego, mágico e infantil do “Eu por você”

· Exclusão, Aceitação e Sintonia – geralmente a exclusão de uma pessoa ou várias pessoas ou acontecimentos relevantes, segredos e tabus trazem emaranhamentos e necessitam ser visto dentro de um contexto transgeracional.

Podemos concluir que muitas doenças estão associados ao destino de familiares excluídos, a acontecimentos trágicos e secretos que precisam ser reintegrados e incluídos, sem julgamentos, nem separações de bom ou de mau, todos pertencem e isso é vivenciado com alívio e paz pelo sistema familiar. Tudo está a serviço de Algo Maior.

Concluo este breve estudo, enriquecido pelo curso administrado por Marisa Oberst, Sintomas e Doenças módulo 6, também de leituras e vídeos da internet e do livro Constelações Familiares e o Caminho da Cura de Stephan Hausner.

Rosa Maria Silvestre – Consteladora familiar – Ribeirão Preto – (16)997147206


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