Criança Interior!
- rosasilvestreconst
- 22 de jan. de 2021
- 2 min de leitura
Quantas vezes abrimos uma constelação, independente da questão trazida pelo cliente, o que surge é a criança ferida pedindo que o “eu adulto e maduro” olhe para ela com carinho e cuide dela. Apenas isso.
Quem não passou por alguma ferida na infância? Quem não sentiu medo, desamparo e insegurança? Quem não se sentiu, em algum momento da infância, sendo negligenciada pelos próprios pais?
Toda criança é vulnerável e indefesa. Todos os pais dão o que dão conta de dar. Toda criança acredita que pode salvar sua família, seu pai ou sua mãe. Isso é amor cego.
Mas, toda criança cresce, seu corpo cresce, sua mente cresce, mas suas emoções ficam congeladas e paralisadas na infância, impedindo de viver a vida e tomar os pais como eles são.
Quando julgamos e criticamos nossos pais não é nosso “eu maduro”, é o nosso “eu infantil” que assim o faz. A constelação permite dar este passo, sair do amor cego e infantil que adoece e ir para o amor adulto que cura.
Uma tarefa que parece simples, mas que se complica quando nos falta coragem para olhar para nossas questões. Escamoteamos, fingimos que não é nosso, enquanto isso nosso corpo adoece, ficamos infelizes e vazios.
Vamos imaginar na nossa frente, a criança que um dia fomos. Agora somos adultos e tomamos conta dela.
Respeitamos nossa criança quando aceitamos as histórias como elas foram e mostramos para ela que aquilo foi o passado e agora estamos em outro momento de vida e aprendizado.
Vamos lembrar das pequenas alegrias, das peraltices, de correr na chuva, pisar na poça d’água, pular amarelinha, jogar imagem e ação, dançar, rir e gargalhar.
Está tudo certo. Das dores tiramos a força para seguir na vida e fazer diferente.
Como diz um ditado que não conheço a autoria: Há crianças feridas, escondidas em adultos “difíceis”.
Rosa Silvestre – Consteladora e ThetaHealer (16)997147206







Comentários